sábado, 30 de outubro de 2010

De volta pra casa




Na minha curta volta pra casa, os meus passos pareciam mais leves, no meu rosto, um sorriso estampado,
na minha mente, a nossa ultima conversa. Na subida de 17 degraus que me levam até a minha casa, os meus olhos ainda viam você,
ainda sentia aquele teu sorriso gostoso, ainda tinha um pouco do teu perfume na minha blusa, e o teu abraço forte e verdadeiro.
É engraçado mais mesmo em meio a tudo isso que eu estou passando, pelo fato de não saber o que devo fazer não saber o que você pensa,
ou de como eu devo agir eu ainda tenho muita força pra correr.
O que me falta? O que nos falta? O que estamos esperando? São uma das milhares de perguntas que os meus pés cansados tem me feito por esses dias.
Talvez esse monte de perguntas que vem em minha cabeça seja apenas um distúrbio meu,
talvez eu esteja fazendo uma tempestade num copo d’água e não sei.
Eu sinceramente estou cansado de escrever sobre o que eu tenho de melhor,
de tentar reproduzir o que sinto, de mandar mensagens, de abraçar apenas o próprio vento e não você.
De repente eu posso esta até mirado pro lugar errado, mas como vou saber? Me diga o que fazer,
pelo menos com um sinal de fumaça, jogue alguma coisa em mim, mas me fale alguma coisa,
mesmo que seja ruim, mesmo que venha a me ferir, porque vai ser muito melhor eu colocar um band-aid agora e sarar daqui a uns dias,
do que eu costurar um corte irreparável daqui a uns tempos.


                                                            
                                        Sadraque

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