sexta-feira, 4 de março de 2011

23:10




O que eu faço com você? Será que eu devo te dar uma tapa pra você entender o que há entre as nossas pessoas? Acho que só assim mesmo.
Sente-se aqui, quer beber alguma coisa? Chá, refrigerante? Água com açúcar, você me parece pálida.
Olha nos meus olhos e me conte os seus medos, olhe nos meus olhos e se transpareça, porque eu não consigo te ler mais.
Observe-me profundamente como você fez na noite passada, primeira vez que eu sinto que você estava me olhando de verdade,
mas percebi que por trás dos seus olhos havia um grito de socorro, o grito desesperador de ajuda, algo te falta, e o melhor,
eu sei o que é e posso ajudar. Não é fitando os caminhos, muito menos querendo pegar atalhos, mas aqui tem muito mais coisa do que a gente pensa,
e você sabe disso não é? Ta faltando algo da minha parte? Opa, não precisa sair correndo daqui como você sempre faz muito menos mudar de assunto,
começar a falar do céu, dos pássaros, ou de algo acima de nossa cabeça. Chega não é.
Ou ta faltando algo em você? Tu pode até dizer pra um terço da terra e dois terços da galáxia que a não é uma pessoa confusa,
mas só eu sei o que é, e o que não é com você. Eu já não entendo. Mas por esses dias tu tem mudado,
eu sinto que você se sente mais confortável a minha pessoa, parece que aquele medo enorme que você dizia não ter,
ta passando e você esta percebendo o que é bom de verdade pra você. Mas deixa eu te falar uma coisa,
antes que a tua mãe te chame pra entrar, não demora viu? Ta chegando à hora da verdade e eu não quero que você chegue atrasada.


Sadraque...

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